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FM ESPERANÇA

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

ALERTA:A extinção das Cédulas e Moedas



Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Arthur Jorge Costa Pinto

Sempre que o homem primitivo desejava algo que estava em poder de outra pessoa, ele tinha duas opções para obtê-lo: ou roubá-lo, ou adquiri-lo por meio de uma permuta. O sistema de troca direta, também chamado de “escambo” (atividade que envolve a troca de mercadorias por outras ou produtos, sem envolver dinheiro) apresentava um grande inconveniente, já que era difícil haver uma coincidência entre a vontade do comprador e a do vendedor.

Com a descoberta dos metais - ouro, prata e cobre, ficou demonstrado que utilizá-los como moeda de troca era a melhor forma de se instituir um sistema monetário. Primeiramente, eram usados em formato de linguetas ou barras, mas ao longo do tempo foram adquirindo formas e inscrições. Segundo a maioria dos pesquisadores, a moeda em seu formato atual de disco metálico surgiu no século VIII a.C., na Lídia, atualmente território turco.

O papel-moeda só veio a aparecer na Idade Média, quando os comerciantes dessa época começaram a guardar seus valores (ouro, prata, joias)com os ourives e recebiam um recibo em papel como comprovante, tornando-o um documento que passava a valer dinheiro.

No curso da existência do “vil metal”, o primeiro banco só surgiu no fim do século XVII na Inglaterra. No início, o método era igual; os indivíduos levavam seus valores (ouro, prata, joias) para o banco e recebiam um recibo que garantia a entrega. Esse sistema prevaleceu por muitos séculos e foi seguido por outros países.

Atualmente, o debate está interessante entre economistas europeus que advogam o fim das cédulas e moedas, alegando que elas produzem custos e ausência de transparência. Contudo, os críticos desta tese argumentam que o dinheiro em “espécie” representa uma das formas de expressar - a liberdade.

Somente uma minoria colocaria em dúvida o poder do dinheiro, que faz o sistema global girar. Será que é indispensável haver uma conformação física para as cédulas e moedas? Pensando melhor, são simplesmente pontos no sistema de controle que envolve débitos e créditos sustentados pelas instituições bancárias.

Quando o cliente solicita determinada quantia ao caixa de um banco, ele receberá cédulas e, consequentemente, será abatido da sua conta corrente o valor do saque realizado. Logo fica uma pergunta: porque então manusear recursos vivos, se atualmente a grande maioria dos indivíduos possui cartões de crédito e de débito, telefones celulares e acesso a transações eletrônicas através de sites bancários?

Talvez, não seria mais racional, suprimir todas essas toneladas de papel moeda e moedas metálicas substituindo-as por um sistema totalmente eletrônico? Elas passariam a ser lembradas apenas como uma forma de souvenir e apreciadas nos museus numismáticos dos países.

A discussão sobre a matéria vem se alongando há algum tempo. Mas agora, economistas alemães abraçaram com determinação o assunto, transparecendo urgência à questão. Um dos principais consultores econômicos do governo alemão, Rolf Bofinger, afirmou que “as notas bancárias são ‘um anacronismo’ a ser substituídas brevemente”.

O seu raciocínio envolve desde a impressão até a circulação do dinheiro “vivo” que produzem custos elevados, permitindo que o giro monetário continue alimentando as longas e cansativas filas diante dos caixas, acarretando significativo desperdício de tempo.

Outra questão importante é que a extinção das cédulas e moedas implicaria em um golpe crucial nas operações efetuadas no mercado negro, reduzindo a violência, o roubo, a corrupção, a lavagem de dinheiro, o tráfico de drogas e praticamente extinguindo a sonegação e, especialmente, a vigorosa “economia das “sombras”.

Estudos recentes confirmaram que o montante de dinheiro em circulação nos países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) ultrapassa totalmente o que pode ser atribuído à aplicação legal dentro da sua economia interna.

A ideia implícita tutelada por Kennet Rogoff da Universidade de Harvard e economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) é que uma boa parte do dinheiro físico é o grande facilitador das transações anônimas. De acordo com ele, a particularidade fundamental é de que nem o comprador e nem o vendedor necessitam saber sobre a origem dos recursos, oficializando o perigoso anonimato.

Em contrapartida, o dinheiro eletrônico permitirá um controle bem maior aos governos e autoridades legais, favorecendo as transações que poderiam ser facilmente rastreadas, facilitando a sua localização com eficiência e agilidade.

Quando Bofinger externou a sua grande expectativa de que o dinheiro brevemente seria um símbolo do passado, diante de tamanha exaltação, o Dr. Lars Feld, professor de Política Econômica da Universidade de Freiburg (Alemanha), imediatamente contestou: “as cédulas bancárias são uma forma de ‘liberdade impressa”. Segundo o mestre, elas seriam uma “prerrogativa dos cidadãos”, como um jeito de fugir a um controle total do Estado.

Segundo alguns observadores econômicos, atualmente parecem ser mínimas as chances de o dinheiro físico desaparecer rapidamente da Alemanha, uma vez que o apoio popular a tal medida é insignificante. De acordo com uma pesquisa atual realizada pelo Deutsche Bundesbank (Banco Central da Alemanha), os consumidores alemães ainda não compraram a ideia, preferindo efetuar seus pagamentos em “espécie”, embora eles jamais desconsiderem os avanços tecnológicos já existentes no mercado.

A autoridade monetária alemã também declarou que 79% de todas as transações individuais em 2014 foram feitas através de cédulas e moedas. Nesta estatística, de acordo com o relatório, não existe referência ao total de euros em questão, já que sinaliza, exclusivamente, o número de compras e vendas realizadas. Carl-Ludwig Thiele, atual presidente do Deutsche Budesbank, ressaltou que até o momento, não está sendo cogitada qualquer medida a fim de restringir a utilização do dinheiro físico dentro do país.

O tradicional diário alemão de circulação nacional, Frankfurter Allgemeine Zeitung, apresentou um panorama completamente diferente na Escandinávia. Apenas uma minoria ainda se encontra presa à utilização do dinheiro “vivo”, pouco utilizado em compras na Finlândia, Suécia e Dinamarca. Diante disso, abriu-se um ambiente favorável para uma campanha liderada por banqueiros e políticos com fortes argumentações para a sua extinção.

O governo dinamarquês já avançou no mês passado, apresentando um projeto de Lei que autoriza pequenas lojas, postos de abastecimento e restaurantes a não receber dinheiro em “espécie”. Logo, a sua aprovação pelo Parlamento será mera formalidade.

Os cristãos se referem ao Apocalipse (13:16 a 18) da Bíblia, declarando que durante o reinado do “anticristo”, o dinheiro será substituído por um sistema eletrônico, numa analogia metafórica que busca uma conexão de sentido entre ambos. -“E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis”

De acordo com alguns estudiosos, quanto à extinção das cédulas e moedas, eles colocam uma ressalva fundamental. Um sistema eletrônico exclusivo de pagamento requer considerável empenho de vários protagonistas econômicos. Dar início a um sistema dessa natureza dentro de um aspecto unilateral, sem dúvida, torna-se arriscado, uma vez que os recursos de um determinado país poderiam conquistar popularidade em outros que já tivessem abortado suas cédulas e moedas.


Assim, qualquer tentativa dentro dessa linha deveria implicar em um Tratado que envolvesse as principais moedas mundiais.

A Moeda Mundial está apenas a um click de distancia?






Para muitas pessoas hoje em dia, fazer compras online é a melhor opção. Você não tem que enfrentar o trânsito nas estradas ou esperar em longas filas. Não há corredores lotados e a loja nunca fecha. Você pode ligar o computador, sentar-se, relaxar e fazer compras em seu tempo de lazer.

Atualmente, você pode comprar online qualquer coisa que quiser, inclusive livros, roupas, eletrônicos – até mesmo mantimentos. É, isso mesmo, você pode fazer as suas compras de supermercado online, e o supermercado vai entregá-las diretamente em sua porta dentro de 24 horas.

A tecnologia está mudando a forma como fazemos quase tudo. Ela até mesmo está ousando mudar a moeda que usamos.

A Bíblia indica que, no final dos tempos, o mundo vai usar uma moeda universal. O apóstolo João escreveu que, durante a futura Tribulação de sete anos, o Anticristo:?“A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. (...) Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis” (Ap 13.16-18).

João deve ter perguntado a si mesmo: “Como é que o Anticristo irá exercer controle internacional e manipular quem compra e vende em uma economia enorme?”. Mas o que parecia incompreensível no tempo de João tornou-se uma realidade hoje. Os avanços tecnológicos tornaram o nosso mundo muito menor e mais conectado com o simples clique de uma tecla de computador.

A “marca” em Apocalipse 13.16-17
Ela pode ser interpretada como um selo, um carimbo ou uma gravação de algum tipo, feita pelo homem. Receber a marca da besta será obrigatório para todos durante a Tribulação. De acordo com o Apocalipse, a marca possui duas funções:

• Identificação:

Ela identifica as pessoas que mostram lealdade à missão e à obra do Anticristo. Aqueles com a marca aceitam o objetivo dele de unificar as nações sob sua administração e de forçar todos a adorá-lo em sua completa arrogância. O versículo 16 não coloca nenhum limite social ou cultural em quem pode receber a marca. É para “os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos”,?em todos os lugares. Ninguém ficará isento do plano do Anticristo.

A marca também comunica a mensagem de completo desligamento de Deus. O Apocalipse diz que aqueles que recebem a marca estão em rebelião contra o Senhor e destinados a enfrentar Sua ira (Ap 14.9; Ap 19.20).

Por outro lado, aqueles que recusarem a marca estarão em perigo de serem martirizados; mas eles permanecerão em fidelidade a Deus, e sua recompensa é grande: a vida eterna (Ap 20.4).

• Controle:

A marca da Besta também funciona como uma maneira para o Anticristo controlar toda a população. A menos que uma pessoa receba a marca, ela será incapaz de comprar ou vender qualquer coisa no mercado global, o que significa que muitos provavelmente aceitarão a marca simplesmente para poderem sobreviver. Gerenciar o que as pessoas compram e vendem em uma escala tão imensa exigiria uma moeda corrente mundial para monitorar todas as transações.

O controle social e financeiro dessa magnitude teria sido inconcebível na Roma do século I. Não obstante, com os desenvolvimentos sociais e financeiros de hoje na tecnologia, a idéia de controle financeiro mundial é desconfortavelmente plausível.

Proposição da ONU
Não muito tempo depois da recessão dos Estados Unidos que se espalhou globalmente em 2008, a Conferência Sobre Comércio e Desenvolvimento da ONU propôs uma moeda mundial gerenciada, um “Global Reserve Bank” (Banco Central Global), para ajudar a sair da dominação do dólar e impedir que uma moeda única afete negativamente a economia global. O relatório de 218 páginas declara que uma moeda controlada internacionalmente ajudaria a estabilizar cada país-membro.[1] A idéia de uma moeda global não está somente nas mentes dos burocratas da ONU, mas também nas mentes daqueles que chegaram ao ponto de não mais confiar no sistema bancário em geral.

Veja o exemplo da “Bitcoin”, uma moeda peer-to-peer* digital criada pelo desenvolvedor cujo pseudônimo é Satoshi Nakamoto. A moeda altamente controversa transcende a todos os países, moedas e mercados. Ela carece de regulamentação e não tem nenhuma necessidade de um banco que atue como mediador.[2]

Quando quer comprar um produto com Bitcoin, você faz uma transação digitalmente secreta, com carimbo da data, com a pessoa ou a empresa com quem você está fazendo negócios. Você e seu computador se tornam o banco. E, como não há banco físico, Bitcoins são salvos em uma carteira digital que fica em seu computador ou armazenada na nuvem digital, o que significa que essa moeda reside em um gigantesco centro de dados em algum lugar no grande desconhecido.

Com Bitcoin, você e seu computador se tornam o banco.
Qualquer um pode ser pago, poupar e investir Bitcoins; tudo o que você precisa é um computador, tablet ou smartphone para se conectar à internet. Como Bitcoin é uma moeda sem dinheiro, você adquire Bitcoins através de uma troca de produtos, serviços ou outras moedas. Isso significa que, se você vender um produto ou prestar serviços, você tem a opção de ser pago em Bitcoins. Você também pode comprar Bitcoins, pagando com a moeda do seu país, através de uma empresa de processamento de Bit­coins, como a BitPay.

Orgulhosamente, este sistema oferece transações anônimas. No entanto, a capacidade de controlar tal moeda digital para supervisionar compras seria simples de se implantar.

Não se trata de uma idéia bizarra
Provavelmente, você está pensando que essa moeda é uma invenção bizarra, vanguardista, clandestina, que não tem base para se manter. Não é assim. Não fique surpreso ao saber que Bitcoin é muito mais desenvolvida do que muita gente pode imaginar.

Para começar, as grandes corporações amam a taxa de serviço de menos de 1% cobrada sobre as transações, comparada às taxas de serviço de 2% ou de 3% que as empresas de cartões de crédito cobram. Além disso, muitas empresas vêem o mundo se movendo na direção de uma sociedade sem dinheiro e querem estar à frente da curva na transição das moedas.

Empresas como a megastore online Overstock.com recentemente começaram a aceitar pagamentos na forma de Bitcoins. Os Sacramento Kings e os Golden State Warriors, times da Associação Nacional de Basquetebol dos EUA, com prazer aceitarão sua moeda digital, e a Tesla Motors, a mais jovem empresa americana de automóveis, alegremente venderá os seus carros elétricos de 100.000 dólares em troca dos seus Bitcoins.

BitPay, uma empresa processadora de Bitcoins com sede em Atlanta, no estado americano da Georgia, se orgulha por ter mais de 15.000 negociantes em 200 países. E pensar que, recentemente, em setembro de 2012, a BitPay tinha meros 1.000 negociantes. A Bit­Pay também afirma ter processado a quantidade espantosa de 100 milhões de dólares em transações de Bitcoins peer-to-peer.

A revista Forbes, uma das principais editoras mundiais de notícias sobre negócios, apregoa: “Bitcoin começou em 2013 a 13 dólares americanos cada moeda, para atingir, em 2014, cerca de 800 dólares, com a fascinação mundial conduzindo a um ganho de 60 vezes”.[3] A taxa extraordinária de crescimento da Bitcoin provavelmente indica que a moeda não está para desaparecer tão cedo.

John Dyer, autor de From the Garden to the City: The Redeeming and Corrupting Power of Technology [Do Jardim à Cidade: O Poder Redentor e Corruptor da Technologia], diz: “Quando a tecnologia tiver nos distraído tanto a ponto de já não a examinarmos mais, ela terá a maior oportunidade para nos escravizar”.[4] Vivemos em uma cultura que mergulha de cabeça na tecnologia, sem jamais avaliar as conseqüências a longo prazo.

E, embora Bitcoin possa ou não ser confiável, ou ser a moeda única do mundo no futuro, ela revela que há uma infraestrutura, um desejo e um mercado para uma moeda sem dinheiro, digital, global. A pergunta é: “Quem a controlará?”. (Christopher J. Katulka — Israel My Glory — Chamada.com.br)

* Peer-to-peer (do inglês par-a-par ou simplesmente ponto-a-ponto, com sigla P2P) é uma arquitetura de redes de computadores onde cada um dos pontos ou nós da rede funciona tanto como cliente quanto como servidor, permitindo compartilhamentos de serviços e dados sem a necessidade de um servidor central. (Wikipédia)