Uma coisa que está cada dia
mais clara na Igreja de Jesus é a necessidade de uma “santificação em massa” de
muitos cristãos. É até difícil falar isso, mas é a mais pura verdade. Somente
alguns poucos (e põe poucos nisso) estão levando uma vida em paz, sabendo que
Deus está feliz de seu caminhar. Claro que não digo que esses irmãos sejam
perfeitos (perfeito só Ele!!), mas sim
que eles estão ouvindo e obedecendo a voz do Senhor.
Como eu, sinceramente, não
me encaixo nesse seleto grupo (ainda!!), o Senhor me mostrou uma passagem do
único livro no qual eu não esperava que Ele fosse usar para esse propósito:
Deuteronômio.
Após “surfar” por entre
várias referências, caí em Dt 17, um capítulo pequeno que fala sobre O castigo da idolatria. E essa palavra
me tocou demais ao coração.
Logo no primeiro versículo,
Ele nos mostra a necessidade real de se ter uma vida santa. Claro que o uso da
palavra imperfeição está aí no
sentido de se ter uma vida consagrada, realmente entregue ao trono de Deus
(explicado mais adiante pelo termo algum
defeito grave). Ainda nesse versículo, a Palavra fala sobre abominação, que é exatamente o que
ocorre com nossa vida quando em pecado: o Espírito Santo se afasta de nós.
Do versículo 2 até o 5, fica
claro o que Ele quer nos falar com essa passagem: não idolatrar outros deuses.
Muitos louvam: “Só a ti pertence a minha vida, a honra, a glória e adoração….”
Mas não percebem o quanto louvam e adoram a outros deuses. No mundo de hoje é
quase impossível não adorar o dinheiro. Adorar um programa de TV. Adorar até
mesmo um pecado, sem nem saber. Quem nunca viu um filme do Stallone e torceu
para que ele desse aquela surra no bandido? É difícil achar alguém. Ou quem
nunca disse “Eu adoro o jeito de fulano falar ou vestir…”. É algo que realmente
devemos parar e refletir. Muitos pensam que pronunciar a palavra “adorar” no
sentido de “gostar” não tem ligação com o “adorar” de Deus. Mas tem. Nossa boca
tem poder. E o pior é que, como diz em Tg 3.10: “De uma
só boca procede bênção e maldição”. Devemos nos policiar!!!
Mas nesse trecho da Palavra
de Deus, também encontramos uma coisa que tem atormentado muitos cristãos (e me
ponho nesse grupo), que é o desejo de deixar Deus entrar em nossas vidas, mas
até certo ponto, sem entregar algumas áreas do nosso viver. No caso, essa
questão é representada pelo homem que
adora a outros deuses. Ele representa as áreas que não queremos entregar. E
vocês vêem o que a Palavra pede para que façamos: apedrejar!
Mas como podemos fazer isso?
Jogando pedras em nós mesmos? Misericórdia!!!
Que ninguém faça isso!!! No caso, as pedras são as nossas orações, uma das
únicas armas que um cristão realmente têm para usar. Temos de apedrejar tudo
que tem de errado em nossas vidas. TUDO! É difícil, pois às vezes temos pena,
ou até mesmo gostamos de certas coisas. Mas se quisermos ser cristãos que
seguem a Cristo Jesus (!!), devemos fazê-lo!
Já no versículo 6, vemos
outro aspecto edificante que Ele quer pôr nos nossos corações: a comunhão entre
irmãos. Se eu for jogar uma pedra em alguém, eu vou machucar, mas não devo
matá-la. Agora, se várias pessoas forem fazê-lo, com certeza o inimigo vai ser
fulminado! E é assim com nossas orações: devemos todos orar uns pelos outros. A
união faz a força, certo? No caso, a força vem dele, nós apenas a invocamos.
E, o último aspecto que Ele
me mostrou com essa passagem, foi o trecho que diz “A
mão das testemunhas será a primeira contra ele”. Essa é a essência de
tudo. Nós querermos mudar. Ou melhor, nós queremos que Deus nos mude. Nós
jogarmos a primeira pedra é essencial. Temos de começar orando. Só assim Ele
vai ter realmente liberdade para se mover e nos santificar (não se esqueça que
o fazer e o querer vêm dele!). E esse é o objetivo de nossas vidas: pregar o
evangelho, adorá-lo e viver uma vida santa.
Eu espero que essa palavra
tenha tocado o seu coração, pois tocou o meu. E bem fundo. E, que a partir de
agora, nós possamos viver em novidade de vida, ao lado dele. A PAZ!
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