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FM ESPERANÇA

sábado, 16 de maio de 2015

IDOLATRIA ATUAL



Uma coisa que está cada dia mais clara na Igreja de Jesus é a necessidade de uma “santificação em massa” de muitos cristãos. É até difícil falar isso, mas é a mais pura verdade. Somente alguns poucos (e põe poucos nisso) estão levando uma vida em paz, sabendo que Deus está feliz de seu caminhar. Claro que não digo que esses irmãos sejam perfeitos (perfeito só Ele!!),  mas sim que eles estão ouvindo e obedecendo a voz do Senhor.
Como eu, sinceramente, não me encaixo nesse seleto grupo (ainda!!), o Senhor me mostrou uma passagem do único livro no qual eu não esperava que Ele fosse usar para esse propósito: Deuteronômio.
Após “surfar” por entre várias referências, caí em Dt 17, um capítulo pequeno que fala sobre O castigo da idolatria. E essa palavra me tocou demais ao coração.
Logo no primeiro versículo, Ele nos mostra a necessidade real de se ter uma vida santa. Claro que o uso da palavra imperfeição está aí no sentido de se ter uma vida consagrada, realmente entregue ao trono de Deus (explicado mais adiante pelo termo algum defeito grave). Ainda nesse versículo, a Palavra fala sobre abominação, que é exatamente o que ocorre com nossa vida quando em pecado: o Espírito Santo se afasta de nós.
Do versículo 2 até o 5, fica claro o que Ele quer nos falar com essa passagem: não idolatrar outros deuses. Muitos louvam: “Só a ti pertence a minha vida, a honra, a glória e adoração….” Mas não percebem o quanto louvam e adoram a outros deuses. No mundo de hoje é quase impossível não adorar o dinheiro. Adorar um programa de TV. Adorar até mesmo um pecado, sem nem saber. Quem nunca viu um filme do Stallone e torceu para que ele desse aquela surra no bandido? É difícil achar alguém. Ou quem nunca disse “Eu adoro o jeito de fulano falar ou vestir…”. É algo que realmente devemos parar e refletir. Muitos pensam que pronunciar a palavra “adorar” no sentido de “gostar” não tem ligação com o “adorar” de Deus. Mas tem. Nossa boca tem poder. E o pior é que, como diz em Tg 3.10: “De uma só boca procede bênção e maldição”. Devemos nos policiar!!!
Mas nesse trecho da Palavra de Deus, também encontramos uma coisa que tem atormentado muitos cristãos (e me ponho nesse grupo), que é o desejo de deixar Deus entrar em nossas vidas, mas até certo ponto, sem entregar algumas áreas do nosso viver. No caso, essa questão é representada pelo homem que adora a outros deuses. Ele representa as áreas que não queremos entregar. E vocês vêem o que a Palavra pede para que façamos: apedrejar!
Mas como podemos fazer isso? Jogando pedras em nós mesmos? Misericórdia!!! Que ninguém faça isso!!! No caso, as pedras são as nossas orações, uma das únicas armas que um cristão realmente têm para usar. Temos de apedrejar tudo que tem de errado em nossas vidas. TUDO! É difícil, pois às vezes temos pena, ou até mesmo gostamos de certas coisas. Mas se quisermos ser cristãos que seguem a Cristo Jesus (!!), devemos fazê-lo!
Já no versículo 6, vemos outro aspecto edificante que Ele quer pôr nos nossos corações: a comunhão entre irmãos. Se eu for jogar uma pedra em alguém, eu vou machucar, mas não devo matá-la. Agora, se várias pessoas forem fazê-lo, com certeza o inimigo vai ser fulminado! E é assim com nossas orações: devemos todos orar uns pelos outros. A união faz a força, certo? No caso, a força vem dele, nós apenas a invocamos.
E, o último aspecto que Ele me mostrou com essa passagem, foi o trecho que diz “A mão das testemunhas será a primeira contra ele”. Essa é a essência de tudo. Nós querermos mudar. Ou melhor, nós queremos que Deus nos mude. Nós jogarmos a primeira pedra é essencial. Temos de começar orando. Só assim Ele vai ter realmente liberdade para se mover e nos santificar (não se esqueça que o fazer e o querer vêm dele!). E esse é o objetivo de nossas vidas: pregar o evangelho, adorá-lo e viver uma vida santa.
Eu espero que essa palavra tenha tocado o seu coração, pois tocou o meu. E bem fundo. E, que a partir de agora, nós possamos viver em novidade de vida, ao lado dele. A PAZ!




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